Intenção de consumo de Porto Velho volta a crescer em junho
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO, que em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio-CNC, realizou a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das famílias de Porto Velho, no mês de junho, depois de ter caído em maio, a intenção de consumo das famílias de Porto Velho cresceu de 127,6 pontos, em maio, para 131,1 pontos, em junho, ou seja, 2,7%. A alta foi maior do que a nacional que apresentou uma leve alta de 1,9% (130,1 pontos), em junho, em comparação com o mês imediatamente anterior, e queda de 3,8% em relação a junho de 2012, mas, que ficou -0,8% abaixo da intenção de consumo de Porto Velho. Entre os sete itens pesquisados seis tiveram um desempenho positivo com destaque para o Momento para Duráveis que subiu 9,1% e o Nível de Consumo Atual que subiu 7,9% em junho. Apenas o Emprego Atual teve uma leve queda de -0,7%.
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS DE PORTO VELHO- Junho de 2013
INDICE |
Abril |
Maio |
Junho |
Variação% Maio/Junho |
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS |
132,0 |
127,6 |
131,1 |
2,7% |
Emprego Atual |
134,6 |
138,3 |
137,3 |
-0,7 |
Perspectiva Profissional |
145,0 |
144,4 |
144,6 |
0,1 |
Renda Atual |
149,9 |
142,4 |
146,1 |
2,7 |
Acesso à Credito |
146,6 |
137,2 |
139,9 |
2,0 |
Nível de Consumo Atual |
103,6 |
96,8 |
104,4 |
7,9 |
Perspectiva de Consumo |
122,4 |
118,2 |
118,4 |
0,2 |
Momento para Duráveis |
122,1 |
116,2 |
126,8 |
9,1 |
Fonte: CNC/Fecomércio-Pesquisa Direta
Os dados da pesquisa de Intenção de Consumo de Porto Velho revelam que, apesar do endividamento ter subido, e o acesso ao crédito ter se mantido praticamente estável (crescimento leve de 2%) , a intenção de consumo das famílias de Porto Velho voltou a se elevar no sentido contrário a intenção de consumo das famílias de Porto Velho cresceu por conta do mais alto nível de consumo atual (+7,9%) e da percepção que é um bom momento para comprar bens duráveis (+ 9,1%) ainda que a perspectiva de consumo futura não tenha melhorado (+0,2).
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho, as condições atuais com as manifestações de ruas e, muitas vezes, o fechamento obrigatório do comércio por falta de ônibus e por conta de possíveis atos de vandalismo, bem como a Copa das Confederações ocasionaram paralisações e “Influenciam decisivamente na perspectiva futura e nas projeções dos indicadores econômicos e financeiros, daí, que, sob o ponto de vista, das dificuldades que atravessamos o resultado nos parece positivo, embora, não se possa tomar esses dados para todo o comércio. Há, principalmente, para os micros e pequenos uma maior dificuldade para se manter com os níveis atuais de atividade econômica”. Ainda assim a Divisão Econômica da Fecomércio/RO estima que o crescimento do varejo deve se situar me torno de 6,5 a 8,% maior este ano em relação à 2012. Mas, com a ressalva de que isto ainda depende “Das manifestações de ruas arrefeceram e a economia voltar ao seu ritmo normal”.
Fonte: Ascom Fecomércio RO